O golfinho Tina sorri para a foto durante o mergulho. Foto: Ana Caroline de Lima |
COM GRITOS ESTRIDENTES, os golfinhos parecem
crianças chamando os adultos para brincar. Enquanto se debatem na água, Eric -
filho de Silvana e “alimentador oficial dos botos” – traz os baldes cheios de
traíras frescas. Na natureza, os animais podem comer mais de 20kg de peixe por
dia, mas segundo normas do Ibama, os guias podem oferecer apenas 10% desse
valor para evitar que os animais não se alimentem demasiadamente.
Os turistas são encaminhados para uma
plataforma construída dentro do rio. Silvana explica que todos poderão nadar
com os animais, mas apenas Eric pode alimentá-los, por questões de segurança.
Separados em grupos de seis, os visitantes entram nas águas escuras do rio Negro. Stacy, uma estudante americana, conta que está morrendo de medo, apesar de achar os golfinhos simpáticos. “Fui mordida por um peixe quando era pequena e tenho a cicatriz até hoje. Imagina o que um bicho desse tamanho pode fazer?”
Boto pula no grupo de turistas para alcançar um peixe. Foto: Ana Caroline de Lima |
Não é só ela que parece apreensiva. Nos
primeiros minutos, todos os turistas – inclusive eu – observam Eric alimentar
os botos de longe. Mas basta ouvir os gritos de alegria soltados pelos
bichinhos para perceber que não há motivo para temer. Sabe aquelas crianças que cutucam com o dedo para chamar a atenção? Os botos
fazem a mesma coisa, mas com o bico.
Foto: Ana Caroline de Lima |
E você? Já foi nadar com os golfinhos? Conte sua experiência para nós! Ainda não foi mas pretende ir? Deixe suas perguntas nos comentários!
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